Responsabilidade
Márcio Barker
Artigo originalmente escrito para e publicado por DenkZeit (Alemanha)
Sim, uma das muitas coisas que a vida oferece,
queiramos ou não.
Seria um presente?
Seria um fardo?
Depende de como eu, e você, sentimos a responsabilidade.
Ou, ainda, depende do que somos.
A responsabilidade seria como uma jóia, a ser preservada?
Ou também, quem sabe, algo descartável?
Não sei, mas conto a vocês, como vejo a "responsabilidade".
A responsabilidade por nossas amizades.
A responsabilidade de tirar da crueldade das ruas, um ser perdido, só!
Também, a responsabilidade de perceber o belo...ao nosso redor.
Mais, ainda, mais ainda, os seus meandros.
Do que é feito o ''belo''?
Ou, ainda, a responsabilidade de enxergar as mazelas, desse mundo tantas vezes triste.
E seria também uma responsabilidade,
perguntar, e tentar, sobre que fazer por elas, mesmo que minimamente?
A doce responsabilidade que tenho, por quem amo...protegê-la, alegrá-la...agradá-la...
A responsabilidade de se interpor entre o indefeso, e a agressão, a arrogância e o mau trato.
A responsabilidade com a Nação. A responsabilidade de sentir-se como uma parte responsável por ela. Não imaginando estar ela, a meu serviço
A responsabilidade em cuidar do pequeno cão que encontrei ao abando.
A responsabilidade de perceber quem necessita de uma juda...por menor que seja.
A responsabilidade de saber muito bem, o que esse mundo necessita de mim.
MAS...
Penso que falta algo. Sim algo importante...fundamental.
A responsabilidade para comigo mesmo.
A responsabilidade de não esquecer de mim.
A responsabilidade de cuidar muito bem de minhas coisas...de meus sentimentos
A responsabilidade de não permitir que passem desapercebidas, as oportunidades, os bons momentos, as boas companhias.
A responsabilidade de sentir-me bem, de respirar e ver com clareza as cores que me cercam.
A responsabilidade de nunca sentir-me maior do que ninguém...e nem menor.
A responsabilidade de lutar por minha alegria...e de saber mantê-la a qualquer custo.
A imensa responsabilidade, de fazer valer a pena, a vida e a minha presença neste mundo.
Seria essa a nossa maior responsabilidade?
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