Como
gostaria
Márcio
Barker
Olho
para você, e logo penso como gostaria de oferecer, os meus melhores
anos.
Sim,
aqueles anos de entusiasmo, de sonhos, não importa se tolos, ou não,
mas sempre sonhos.
Oferecer
a você todo o colorido que eu guardava dentro de mim, para tentar
pintar a vida, com minhas cores.
Puxa,
como eu gostaria disso.
Oferecer
a você, como um ramalhete de flores, toda aquela energia, esperança,
objetivos, loucuras... doces loucuras.
Sim,
será que aceitaria um ramalhete de loucuras minhas, para você?
Loucuras
jovens, intempestivas, que rompem a pasmaceira da rotina adulta.
Eu
gostaria de oferecer a você, aquele sorriso tolo, bobo, sem motivo,
o sorriso que explode, assim, sem mais nem menos. O sorriso que tem
atrás de si, o maior dos motivos – a alegria de viver...a
ingenuidade de uma vida que está começando, aquela vida que tudo
vai se encaixar, que tudo vai dar certo e, que por isso, temos
certeza de que chegaremos lá...será?
Sabe?
Eu gostaria de dar a você meus melhores anos... anos da tola
juventude, que por mais tola que seja, é a juventude. E, duvido que,
por mais que se diga que não, no fundo todos a querem de volta.
Gostaria
de dar a você a esperança de meus melhores anos.
Gostaria
de dar a você o sorriso daqueles tempos.
Gostaria
de oferecer a você, aquela minha rebeldia, com, ou sem causa, de
outra época.
Como
gostaria de dar a você, o que eu fui...mas ainda tento ser.
Petrópolis
Dez/2017
Imagem - jardimdarosa-shalom
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