quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

 

Grande Herói: Ele, o Pinto

 Márcio Barker

Independe de época, status social, riqueza ou pobreza, sabedoria ou ignorância, feio, bonito, burro ou inteligente, analfabeto, ou doutor, sem dúvida que, para todos, ele é o grande herói.

Cultuado, adorado, respeitado, amado, lá está ele, no panteão dos heróis, do espécime latino, do sexo masculino.

Desde cedo, é objeto de curiosidade e, logo passa a ser a “joia” da coroa, merecedora de todos os mimos, possíveis. Sim, porque é ele o grande “documento”, do macho,

E, ao longo dos anos, se transforma num verdadeiro ícone da autoafirmação masculina.

Sua aventura heroica começa na adolescência; É quando se transforma em personagem, de verdeiras “epopeias” sexuais, nas mais delirantes bravatas. Quando é possível escutar  historias incríveis.

 

Tempos também dos heróis, da masturbação, daqueles com grandes calos nas mãos, e cujas esguichadas, alcançavam distâncias incríveis. Sem contar as câimbras nos dedos. Ou então, os reis da bazófia, com aquela história: “Ontem eu dei dez!”. Fosse verdade, nosso herói estaria em carne viva . E, cá entre nós, muito eventualmente, consegui dar duas, que seja. E assim mesmo...

Entretanto, esse personagem capaz de produzir tanta felicidade, ao macho, é contraditório. Sim, porque o macho passa a ser dependente dos bons, ou maus humores, do dito cujo.

Pois dele depende, por exemplo aquela rigidez heroica, para orgasmos  ímpares. Ou, então, aqueles fracassos retumbantes.

Entretanto, esses “desacertos”, “tropeços”, “pequenos escorregões”, repleto de “compreensíveis" desculpas,  são “raríssimos” e “passageiros”, e, claro, mantidos debaixo de sete chaves, num sigilo tumular.

Mas, de um modo ou de outro, o heroico bom amigo, é um sincero camarada, com suas  proezas e "derrapadas", coisas perfeitamente dentro de suas reais possibilidades, que de modo sincero, confirma, ou desmente, as histórias, e estórias,  que o macho latino americano conta.















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